Bem Vindos

Blog feito pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Promove

Daniel Germani
Fernanda Righi
Fernanda Simplício
Júlia Corrêa
Lívia Monteiro
Matheus Gomes
Rafael Mageste

Professor: Igor Alvarenga

terça-feira, 31 de maio de 2011

PANTANAL

Mapa geográfico indicando a localização do Pantanal no Brasil

Fauna e flora:



A vegetação do Pantanal não é homogênea e há um padrão diferente de flora de acordo com o solo e a altitude. Nas partes mais baixas, predominam as gramíneas, que são áreas de pastagens naturais para o gado — a pecuária é a principal atividade econômica do Pantanal. A vegetação de cerrado, com árvores de porte médio entremeadas de arbustos e plantas rasteiras, aparece nas alturas médias. Poucos metros acima das áreas inundáveis, ficam os capões de mato, com árvores maiores como angico, ipê e aroeira.
Em altitudes maiores, o clima árido e seco torna a paisagem parecida com a da caatinga, apresentando espécies típicas como o mandacaru, plantas aquáticas, piúvas (da família dos ipês com flores róseas e amarelas), palmeiras, orquídeas, figueiras e aroeiras.O pantanal possui uma vegetação rica e variada, que inclui a fauna típica de outros biomas brasileiros, como o cerrado, a caatinga e a região amazônica. A camada de lodo nutritivo que fica no solo após as inundações permite o desenvolvimento de uma rica flora. Em áreas em que as inundações dominam, mas que ficam secas durante o inverno, ocorrem vegetações como a palmeira carandá e o paratudal.
Durante a seca, os campos são cobertos predominantemente por gramíneas e vegetação de cerrado. Essa vegetação também está presente nos pontos mais elevados, onde não ocorre inundação. Nos pontos ainda mais altos, como os picos dos morros, há vegetação semelhante à da caatinga, com barrigudas, gravatás e mandacarus. Ainda há a ocorrência de vitória-régia, planta típica da Amazônia. Entre as poucas espécies endêmicas está o carandá, semelhante à carnaúba.
A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira: imensas áreas são cobertas por batume, plantas flutuantes como o aguapé e a salvínia. Essas plantas são carregadas pelas águas dos rios e juntas formam verdadeiras ilhas verdes, que na região recebem o nome de camalotes. Há ainda no Pantanal áreas com mata densa e sombria. Em torno das margens mais elevadas dos rios ocorre a palmeira acuri, que forma uma floresta de galerias com outras árvores, como o pau-de-novato, a embaúba, o jenipapo e as figueiras.
A fauna pantaneira é muito rica, provavelmente a mais rica do planeta. Há 650 espécies de aves (no Brasil inteiro estão catalogadas cerca de 1800). A mais espetacular é a arara-azul-grande, uma espécie ameaçada de extinção. Há ainda tuiuiús (a ave símbolo do Pantanal), tucanos, periquitos, garças-brancas, beija-flores (os menores chegam a pesar dois gramas), socós (espécie de garça de coloração castanha), jaçanãs, emas, seriemas, papagaios, colhereiros, gaviões, carcarás e curicacas.
No Pantanal já foram catalogadas mais de 1.100 espécies de borboletas. Contam-se mais de 80 espécies de mamíferos, sendo os principais a onça-pintada (atinge a 1,2 m de comprimento, 0,85 cm de altura e pesa até 150 kg), capivara, lobinho, veado-campeiro, veado catingueiro, lobo-guará, macaco-prego, cervo do pantanal, bugio (macaco que produz um ruído assustador ao amanhecer), porco do mato, tamanduá, cachorro-do-mato, anta, bicho-preguiça, ariranha, suçuarana, quati, tatu etc.
A região também é extremamente piscosa, já tendo sido catalogadas 263 espécies de peixes: piranha (peixe carnívoro e extremamente voraz), pacu, pintado, dourado, cachara, curimbatá, piraputanga, jaú e piau são algumas das espécies encontradas.

Espécies ameaçadas de extinção:
1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.

2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5-  Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia

Há uma infinidade de repteis, sendo o principal o jacaré (jacaré-do-pantanal e jacaré-de-coroa), cobra boca-de-sapo (Jararaca), sucuri, Jiboia-constritora,Cobra-d'água, cobras-água e outras), lagartos (iguana, calango-verde) e quelônios (jabuti e cágado).


Principais problemas do Pantanal:

O Pantanal se estende pelos os estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e abrange áreas da Bolívia e Paraguai, chega a 220 mil km2.

Sua fauna é considerada a mais rica de todo o continente americano, fato comprovado pela ONU. Mas, infelizmente, nos últimos anos a fauna do Pantanal tem sido destruída. Com a grande exploração de pele e penas de animas, essas espécies estão desaparecendo rapidamente.

Outro ponto que contribui com essa causa é a poluição dos rios, causada pelas indústrias e garimpeiros. Também o processo de construção de rodovias que resulta no desmatamento das margens.

Um dos grandes fatores dos problemas ambientais do Pantanal é a construção da hidrovia Paraguai-Paraná, para a navegação de barco de carga. Com isso, possibilitará o empobrecimento da biodiversidade do Pantanal e atingirá as populações que habitam na região, pois, a grande maioria depende da pesca.

Impactos sobre o ecossistema Pantanal:


- Pecuária extensiva – Emulação com a fauna nativa.

- Pesca predatória e caça ao jacaré – redução das reservas pesqueiras e possibilidade de extinção de algumas espécies de animais.

- Garimpo de ouro e pedras preciosas – Processo de erosão, contaminação dos rios.

- Turismo e migração desordenada e predatória – Fogos na região, causando a morte das aves.

- Aproveitamento dos cerrados - A má administração das lavouras causa grandes erosões no solo e a utilização de biocidas e fertilizantes contamina os rios.

- Plantio de cana-de-açúcar - Provoca dano à preservação ambiental, trazendo grandes perigos para a contaminação de rios.







Vídeo no Youtube.com sobe o Pantanal








MATA ATLÂNTICA

Mapa geográfico representando o bioma no Brasil





As principais características da Mata Atlântica são:



- presença de árvores de médio e grande porte, formando uma floresta fechada e densa;






- rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais;



- as árvores de grande porte formam um microclima na mata, gerando sombra e umidade



- fauna rica com presença de diversas espécies de mamíferos, anfíbios, aves, insetos, peixes e répteis.



- na região da Serra do Mar, forma-se na Mata Atlântica uma constante neblina.


Flora 



- Palmeiras






- Bromélias, begônias, orquídeas, cipós e briófitas



- Pau-brasil, jacarandá, peroba, jequitibá-rosa, cedro



- Tapiriria



- Andira



- Ananas



- Figueiras


Fauna 
- Mico-leão-dourado
- Bugio 
- Tamanduá bandeira 
- Tatu-canastra (risco de extinção)



- Arara-azul-pequena (risco de extinção)






- Muriqui



- Anta



- Onça Pintada (risco de extinção)



- Jaguatirica



- Capivara
Curiosidades:



- Alguns povos indígenas ainda habitam a região da Mata Atlântica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxó, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim. 






 A Mata Atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em extensão.





Principal problema da Mata Atlântica:
Neste bioma há a presença de diversos ecossistemas. No passado, ocupou quase toda região litorânea brasileira. Com o desmatamento, foi perdendo terreno e hoje ocupa somente 7% da área original. Rica biodiversidade, com presença de diversas espécies animais e vegetais. A floresta é fechada com presença de árvores de porte médio e alto.








Vídeo no canal Youtube.com sobre a Mata Atlântica:


http://www.youtube.com/watch?v=HV18GExmu8s&feature=fvsr

segunda-feira, 30 de maio de 2011

PAMPAS



Mapa de localização da região Pampa


Os pampas abrangem uma área de 700 mil Km2, ocupando cerca de 2,4% da vegetação brasileira, regiões pastorís de planícies entre o estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entrerríos e Corrientes e a República Oriental do Uruguai.


Fauna e flora:
Os pampas têm a vegetação herbácea, de 10 a 50 cm de altura, como vegetação predominante. A paisagem é homogênea e plana, assemelhando-se, para quem os avista de longe, a um imenso tapete verde;

Campos Sulinos
As florestas dos Campos Sulinos abrangem em sua maioria as florestas tropicais mesófilas, florestas subtropicais e os campos meridionais. As florestas subtropicais compreendem basicamente a Floresta com Araucária, distribuindo-se sobre os planaltos oriundos de derrames basálticos, e caracterizando-se principalmente pela presença marcante do pinheiro-do-paraná (Araucaria angustifolia). E em direção ao arroio Chuí, na divisa com o Uruguai, estabelece-se um campo com formas arbustivas sobre afloramentos rochosos.
É um dos ecossistemas mais ricos em relação à biodiversidade de espécies animais, contando com espécies endêmicas (espécies que se desenvolvem numa região muito restrita), raras, ameaçadas de extinção, espécies migratórias, cinegéticas e de interesse econômico dos campos sulinos.


                                   Animais ameaçados em extinção:

Guariba
Sagui
Preguica-de-Coleira
Mono-Carvoeiro

Jaguatirica
O relevo aplainado entre 500m e 800m de altitude, o clima subtropical com temperaturas amenas, chuvas constantes e solo fértil contribuíram para que a atividade agropecuária se desenvolvesse rapidamente, contribuindo fortemente com a economia local e de todo o país. As principais produções agrícolas são: arroz, milho, trigo, soja e uva. As principais criações pecuárias são de bois e ovelhas.

Gado

Principal problema dos Pampas:
O desenvolvimento desordenado apresenta sérios riscos de erosão, arenização e a extinção de vários animais nativos.
Para evitar que essa degradação dos campos sulinos atinja todas as áreas ainda intocadas pelo homem, ONGs reivindicam a criação de reservas naturais na região dos pampas.